Todas as postagens marcadas com resiliência

3Artigos

Saúde espiritual1 mês atrás

Universidade da Pensilvânia estudou milhares de pessoas - estudantes, vendedores, militares, profissionais liberais, jovens e idosos. Queriam descobrir o indicador mais confiável de sucesso em contextos diversos. Não foi inteligência emocional. Não foi QI. Não foi aparência, saúde física ou conexões sociais. Foi algo que nem tem nome adequado em português: a capacidade de continuar sua trajetória mesmo à beira do fracasso, de perseverar em desafios longos quando resultados demoram a aparecer. Chamam isso de resiliência, mas é mais que isso. É habilidade treinável de se recompor, adaptar e transformar adversidade em crescimento. Não é talento nato que alguns têm e outros não. É resultado de exposição repetida a desafios progressivos onde você aprende que pode suportar mais do que imagina. O mundo moderno tenta eliminar todo desconforto. Mas resiliência precisa de resistência para se desenvolver.

Saúde espiritual1 mês atrás

Imagine que a crise que você está vivendo é como um prato intragável, repugnante, asqueroso, que deve ser consumido todos os dias, obrigatoriamente. Não há como escapar. Então, como fazê-lo? Há duas formas de ingeri-lo: rindo ou chorando. Não há outra perspectiva. Passei anos enfrentando crises empresariais severas. Perdi clientes, encolhi estruturas, tomei decisões dolorosas. Durante muito tempo, vivi isso como vítima. Questionava a injustiça. Sentia pena de mim mesmo. Até entender algo fundamental: nenhuma tempestade acontece de imediato. Primeiro há mudança de temperatura, de pressão, depois começam os ventos, as nuvens escuras, os raios. Tudo num processo declarado, visível, previsível. Em grande parte dos casos, o responsável pelas nossas crises somos nós mesmos. Vivemos os desdobramentos de nossas decisões. A última coisa que você deve fazer é se enxergar como vítima.

Saúde espiritual1 mês atrás

Primeiro dia na escola de elite. Onze anos. Passei em 10º lugar entre 300 candidatos - vindo de escola pública. Recreio. Finalmente encontro meu primo Ique. Ele me salvaria daquela solidão em meio a rostos estranhos. Ao me ver chegando, sua expressão mudou. Apontou para mim e gritou: "Veja quem vem aí, o Américo Pisca-pisca!" Minutos depois, teste de aptidão física. Flexões, abdominais, barra. Dos 60 garotos, só não fui pior que o Fábio. Voltei para casa no último banco do ônibus. Isolado. Refletindo. Nosso cérebro evoluiu em tribos pequenas onde rejeição significava morte literal. Por isso dói tanto - ativa as mesmas áreas neurológicas que dor física. O mundo moderno multiplicou infinitamente as oportunidades de rejeição, mas não nossa capacidade de processá-la. Aquele foi o pior dia da minha vida. E o melhor.

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